sábado, 15 de maio de 2010

Caminhões a diesel que circulam no estado do Rio vão receber selo verde

A Petrobras, por meio do Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e Gás Natural (Conpet), participou do evento de assinatura do convênio Selo Verde, realizado esta semana no Aterro do Flamengo, Zona Sul do Rio. A cerimônia contou ainda com a presença da secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, e os presidentes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Luiz Firmino, da Federação de Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor), Lélis Teixeira, e da Federação de Transporte de Carga do Estado do Rio (Fetranscarga), Eduardo Rebuzzi, entre outros.

A iniciativa é pioneira no país e será direcionada a caminhões de carga movidos a diesel. Com o Selo Verde espara-se diminuir as emissões de gases e reduzir a poluição do ar no Rio, uma vez que as fontes móveis são responsáveis por 70% das emissões de gases poluentes no estado, segundo dados do Inea. A Fetranscarga estima a adesão de pelo menos 50 mil caminhões ao programa.


A gerente geral de Desempenho Energético da Petrobras, Beatriz Espinosa, explicou que técnicos treinados pelo Conpet farão a análise periódica do nível de fumaça preta emitido pelo veículo, indicando a necessidade de ajustes e, consequentemente, promovendo a redução do consumo de diesel e uma cultura de conservação de energia. O caminhão aprovado ganhará o selo verde. Os técnicos ainda orientarão os condutores sobre o uso econômico dos veículos.


Além dos benefícios ao meio ambiente, com a redução do consumo de diesel os motoristas diminuirão seus custos com combustível.

Dinheiro perdido no lixo

Falta de reciclagem leva Brasil a perder R$ 8 milhões por ano

Relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado ontem no Ministério do Meio Ambiente revela que o Brasil perde R$ 8 bilhões por ano quando deixa de reciclar todo resíduo reciclável encaminhado para aterros e lixões.

O estudo que recebeu o título de "Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos para Gestão de Resíduos Sólidos" traz a estimativa dos benefícios econômicos e ambientais da reciclagem e propõe instrumentos como pagamento por produtividade e acréscimos compensatórios graduados, a fim de aumentar a renda dos catadores, e crédito cooperativo para aumentar a organização e formalização das cooperativas.

A partir dos dados da pesquisa, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, instituiu um grupo de trabalho entre o Ipea e os Ministérios para avançar na reestruturação do primeiro Programa de Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos associado à coleta de lixo e ao cooperativismo dos catadores.

O grupo tem 45 dias para definir como será a operacionalização do programa, propor fontes de recursos e forma de repasse.

De acordo com o diretor de Ambiente Urbano da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Silvano Silvério, o programa tem ainda o objetivo de incentivar a reciclagem no País, onde apenas 12% dos resíduos sólidos urbanos e industriais são reciclados e somente 14% da população brasileira são atendidas pela coleta seletiva.

Clique para conhecer o relatório na íntegra