quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Governo intensifica guerra contra o Aedes aegypti

O Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (24) uma nova campanha para chamar a atenção da população para os riscos da dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Com o slogan "Um simples mosquito pode marcar uma vida - um simples gesto pode salvar", a campanha será veiculada em rádios, Tvs, internet, redes sociais e espaços urbanos até 23 de dezembro.

O ponto alto da campanha será no próximo dia 2 quando acontece o Dia D de combate ao Aedes aegypti, com ações em todo o país. A mobilização contará com a participação de todos os ministérios e deverá envolver ainda as escolas. De acordo com o Ministério da Saúde, foram investidos R$ 10 milhões na campanha.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que o objetivo da campanha é fortalecer a mensagem de que cuidar do foco do transmissor das doenças é melhor do que sofrer as consequências depois.

"Estamos mostrando as consequências de não combater os focos do mosquito. São mães que perderam os filhos por dengue hemorrágica, que tiveram filhos com microcefalia, são trabalhadores que tiveram de se afastar de sua capacidade de produção por acometimento da chikungunya", adiantou.

Dados do Planalto mostram que os casos de dengue registraram uma queda de 5,5% em relação ao ano passado. Até 22 de outubro, foram confirmados 1.485.355 casos, enquanto no mesmo período de 2015, esse número era de 1.543.000.

Já a febre chikungunya atingiu 134.910 pessoas neste ano, contra 8.528 no ano passado. O aumento era previsto já que a doença é recente no país, o que deixa a população mais suscetível ao vírus.

Em relação ao zika, foram registrados 208.867 casos prováveis de doença provocada pelo vírus. A notificação compulsória dos casos começou em fevereiro deste ano.




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