A 3ª edição do Mondial de La Bìère, realizado de 19 a 22 de novembro, no Rio de Janeiro, provou que a sustentabilidade também faz parte da receita dos produtores de cervejas especiais. Dois bons exemplos foram das cervejarias Jeffrey e W*Kattz que levaram ao maior evento de cerveja do mundo stands com pegadas ecológicas e boas histórias de reaproveitamento de insumos.
Idealizador da W*Kattz, o arquiteto Luiz Winter abusou da criatividade e das possibilidades de reaproveitamento para criar o stand que levou ao festival: bobinas de papel foram transformadas em persianas, tampos de uma mesa viraram balcão e tubos serviram de estrutura para baners e luminárias. O resultado foi um espaço leve, alegre e moderno, bem ao estilo da cervejaria artesanal de Nova Friburgo, inaugurada em agosto, que tem a identidade visual assinada pelo cartunista Bruno Drummond. Sem contar que além da versão tradicional (garrafa de 600 ml), os rótulos da W*Katzz foram apresentados em barris acondicionados em uma charmosa bicliceta.
Já a Jeffrey montou o stand todo em madeira reciclada e certificada - um deferencial que chamou a atenção no salão internacional da cerveja. E de acordo com um dos sócios da marca, Gilson Val, a preocupação com o meio ambiente está em todo o processo de produção da cerveja. Ele conta que os insumos usados na preparação da bebida ao invés de irem parar no lixo são transformados em doces ou ração:
- Na última produção utilizamos três toneladas de limão. Como só usamos a raspa, todo o restante da fruta foi doado para uma cooperativa de doceiras e uma escola do Sul para serem utilizados em doces e na merenda escolar. O malte, após ser utilizado, é destinado para ração de gados.
Na fábrica da marca, garante Val, a água de chuva é aproveitada para lavar chão.
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